Nossa História
CC Divino Espírito Santo
Durante o ano de 1984, o confrade Antônio Pereira dos Anjos, então Vice-presidente do Conselho Metropolitano de Goiânia, que representava os 3 Conselhos Centrais existentes no Distrito Federal – naquela época – na reunião ordinária do CM de Goiânia, iniciou as tratativas para o desmembramento do Conselho Central de Brasília.
Argumentava esse confrade que a área territorial do CC de Brasília estava muito ampla, e que os dirigentes deste Conselho não estavam dando conta das responsabilidades. Ele assim se expressou numa das reuniões: “Há algum tempo, temos observado a impossibilidade do CC de Brasília prestar assistência a tantas localidades, às vezes distantes 350 km entre elas. Para solucionar esta dificuldade que vinha causando grande mal ao desenvolvimento da nossa Sociedade, solicitei ao CM de Goiânia, na pessoa do confrade João Martins de Araújo, o desdobramento do CC de Brasília, proposta que foi aprovada”, explicou o saudoso confrade Antônio, na Ata nº 188 do CC de Brasília.
Com esta autorização, o Conselho Central Divino Espírito Santo da Asa Norte foi fundado em 8 de junho de 1985, dentro da reunião ordinária do Conselho Central de Brasília, como desdobramento deste Conselho. A posse da primeira diretoria ocorreu alguns dias depois, em 29 de junho de 1985.
Assim ficou designada a área do CC Divino Espírito Santo àquela altura: CP Nossa Senhora das Dores (Cruzeiro), CP Nossa Senhora das Graças (Asa Norte), CP Divino Espírito Santo (Sobradinho), CP São Sebastião (Planaltina) e CP São Domingos (Formosa).
A primeira diretoria foi composta pelos vicentinos: Roberto Pereira (Presidente), Luís Silva Lima (Vice-presidente), Maria da Conceição Aparecida Ferreira (1ª Secretária), Clara Inês Pereira Monteiro (2ª Secretária), Aylton de Carvalho (1º Tesoureiro) e Edmilson de Oliveira Trajano (2º Tesoureiro).
A primeira reunião ordinária foi realizada em 19 de outubro de 1985 (a coleta rendeu CR$ 9.900, equivalente a R$ 30,00 de hoje). O Conselho foi instituído em 22 de setembro de 1986 pelo Conselho Geral Internacional, sendo o confrade Amin Abouhamad de Tarrazi o Presidente-geral (1981-1993). A Carta de Instituição tem, também, a assinatura do confrade José Madeira Miranda, então presidente do Conselho Superior do Brasil.
Desde 1985, este Conselho já teve 11 presidentes, sendo que três deles ocuparam a função por duas vezes: Roberto Pereira (1985/1990), Francisco Gonçalves de Sousa (1990/1994 e 1998/2022), José Severino dos Santos (1994/1998 e 2002/2006), Paulo Rodrigues Lima (2014/2018), Adílson Lopes Vieira (2019/8/2019), Antônio José da Silva (2010/2014), Gilson Timóteo Sacramento (2019/2025) e Renato Lima de Oliveira (2006/2010 e 2025/2029).
Uma curiosidade: o nome “Divino Espírito Santo” foi escolhido por duas razões. A Conferência mais antiga da nova região era a Conferência Divino Espírito Santo (905 Norte). Além disso, a data de fundação do Conselho Central caiu justamente no Dia de Pentecostes, em 1985.
A fundação do CCDES permitiu que, poucos anos depois, pudesse ser fundado o Conselho Metropolitano de Brasília, que teve o querido confrade Antônio Pereira dos Anjos como o seu primeiro presidente, de quem tanto aprendemos pela maneira conciliadora e democrática a conduzir aquele Conselho, um exemplo para as novas gerações.
Sociedade de São Vicente de Paulo
A Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) é uma organização civil de leigos, homens e mulheres, dedicada ao trabalho cristão de Caridade. Foi criada em 23 de abril de 1833, em Paris, na França, por um grupo de 6 jovens universitários católicos e um senhor mais velho, com o objetivo de aliviar o sofrimento das pessoas vulneráveis e fortalecer a fé de seus membros. Rapidamente a Sociedade espalhou-se pelo mundo e já está presente em 155 países.
Em seu trabalho caritativo auxilia diariamente cerca de 30 milhões de pessoas, por meio da dedicação dos cerca de 800 mil voluntários que formam a SSVP.
Internacionalmente, a Sociedade de São Vicente de Paulo é membro da Organização das Nações Unidas, participando do Conselho Econômico e Social (Ecosoc).
No Brasil, a instituição foi fundada em 1872. No nosso país são aproximadamente 153 mil membros, também conhecidos como confrades (homens) e consócias (mulheres). Aqui a instituição mantém creches, escolas, projetos sociais, lares de idosos, e contato semanal com cerca de 74 mil famílias em necessidade.
Essa atuação foi reconhecida com o prêmio “Direitos Humanos – categoria idosos”, oferecido pelo governo federal e também com o recebimento, em 2013, da Medalha do Mérito Legislativo, oferecida pela Câmara dos Deputados.
Uma Rede de Caridade
O trabalho de Caridade desenvolvido pela Sociedade de São Vicente de Paulo ao longo de mais de um século no Brasil teve como consequências uma expansão de atividades e a obtenção de uma grande credibilidade por parte da população.
Assim, pouco a pouco, foi sendo formada uma grande rede de caridade, formada pelos voluntários, que se reúnem em Conferências. Elas são grupos que se reúnem em paróquias, escolas, residências e têm como objetivo organizar o serviço prestado por seus membros às famílias favorecidas.
Existem cerca de 15 mil Conferências no Brasil, que reúnem aproximadamente 150 mil voluntários.
Além de atuar em situações emergenciais provendo alimentos, roupas e remédios para pessoas em apuros, a Sociedade de São Vicente de Paulo procura encontrar formas de promoção das pessoas que ajuda.
Isso significa que a obra dos vicentinos visa tornar as pessoas independentes e produtivas. Com o contato semanal, é possível atingir esse resultado.

Nossos Fundadores
A Sociedade de São Vicente de Paulo foi fundada em um contexto muito importante na França (1833). A primeira reunião ocorreu em 23 de abril de 1833, na sede do Jornal “A Tribuna Católica”, de propriedade de Emanuel Bailly de Surcy. Junto com ele, estavam os jovens Antônio-Frederico Ozanam, Auguste Le Taillandier, Jules Delvaux, Paul Lamache, François Lallier e Félix Clavé.
Os jovens estudantes procuravam, com a criação da Conferência de Caridade, criar um espaço onde pudessem fortalecer sua fé contra as ideologias materialistas na época nascentes, por meio do serviço aos necessitados.
No Brasil, a SSVP chegou em 1872. A primeira Conferência brasileira foi batizada de São José.
O principal fundador da SSVP é Antônio-Frederico Ozanam. Foi estudante, professor de Direito, formado também em Letras, na Universidade de Sorbonne. A grande influência de suas ideias converteu diversas pessoas ao catolicismo e seu entusiasmo ajudou a expandir a presença da SSVP no mundo. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em agosto de 1997. Atualmente, existe uma causa de canonização de Frederico Ozanam em análise pelo Vaticano.
A Sociedade São Vicente de Paulo Hoje
A Sociedade de São Vicente de Paulo está presente em mais de 150 países, conta com 800.000 sócios e 1.500.000 voluntários. Sua ajuda chega, diariamente, a mais de 30 milhões de pessoas.
A SSVP participa como membro associado da UNESCO e como consultora especial no Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC). Também, forma parte do Movimento Católico Mundial pelo Clima e está alinhada com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Agenda 2030 das Nações Unidas.
A Sociedade São Vicente de Paulo e a Igreja
A SSVP é juridicamente autónoma em sua existência, constituição, organização, normas atividades e em seu governo interno. Reconhecida como instituição civil na maioria dos países, os vicentinos escolhem suas responsabilidades e administram o patrimônio livremente, em conformidade com seus próprios estatutos e a legislação de cada país.
A SSVP mantém uma estreita relação com a Igreja Católica. Atualmente, forma parte do “Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida” e do “Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral”, além de apoiar as iniciativas da Santa Sé.
A Como Posso Ajudar?
Existem diversas formas de você fazer parte desta rede de caridade. Você pode se tornar um voluntário ou ser um benfeitor da SSVP.
Para ser um voluntário vicentino, é preciso frequentar as reuniões das Conferências. Para isso, basta procurar uma Paróquia onde haja o grupo e comparecer. Aos poucos, você irá conhecer a dinâmica da atuação social e a organização que garante um bom atendimento às pessoas beneficiadas. Nesse momento você será considerado um aspirante e à medida que for caminhando no trabalho da Caridade poderá ser considerado um vicentino. E será muito bem-vindo.
Outra forma de ajudar a SSVP é sendo um colaborador afetivo e efetivo da instituição. Se você quer fazer o bem às pessoas atendidas pelas Conferências pode realizar doações diretamente para qualquer grupo vicentino, que você localiza nas paróquias ou nas sedes locais da Sociedade de São Vicente de Paulo.
As doações podem ser: roupas, calçados, alimentos, móveis, cadeiras de rodas, muletas, brinquedos, itens de higiene pessoal ou contribuições financeiras.
Na SSVP temos um lema: “aqui nada se perde, tudo se destina”.
Para doar, temos um PIX.
QR-CODE do CC Divino Espírito Santo da Asa Norte
Banco do Brasil
Agência 2863-0
Conta corrente 21.297-0